O protesto ocorreu da seguinte forma: todos vestindo preto, carregando cruzes que simbolizavam as vítimas das demissões de janeiro do Santander, e distribuindo flores aos transeuntes, sem interferir no trânsito.
Que beleza, não? Tenho certeza de que agora os bancos vão entender a mensagem e refletir sobre sua política empregatícia e responsabilidade social.
O que esse povo tem, que só vê festa, festa, festa, em tudo, até na desgraça? Porque sempre temos que fazer protestos vestindo fantasias, seguindo trios elétricos e pintando a cara?
Há quem defenda a não-violência nos protestos. Para esses, digo ser necessário redefinirmos o conceito de violência: nosso governo espera que o cidadão sobreviva com o salário de R$465,00 (janeiro 2009) que devem ser suficientes para arcar com seus direitos constitucionais: moradia, alimentação, transporte, sáude, educação, cultura. Isso não é violência o suficiente? “Não, não é violência física” – responderão a maioria. E não é violência FÍSICA exigir do trabalhador uma jornada diária de nove horas, cinco ou seis dias na semana, e esperar que ele tenha uma vida digna com QUATROCENTOS E SESSENTA E CINCO REAIS?
Se isso já não basta pra caracterizar a violência, podemos citar o salário, por exemplo, de um deputado. Dezesseis mil reais. Mas com todas as regalias, verba para isso, auxílio para aquilo, um deputado federal custa em média R$98.728,00 mensais para os cofres públicos. Exatamente isso: para o SEU dinheiro. (fonte http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_514168.shtml).
Só para lembrar, nos meses de agosto e setembro passados (por ocasião das eleições) eles trabalharam (nos dois meses somados) a incrível jornada de seis dias! Vou repetir: seis dias em sessenta. Quase a mesma quantidade das minhas folgas remuneradas no período, ganhando doze vezes mais.
Os protestantes de hoje que me desculpem, mas foram a bola da vez por estarem na mídia. Minha bronca aqui não com a inocência e ingenuidade de suas ações estapafúrdias e patetas. É com o incrível senso comum de que os protestos pacíficos e não violentos funcionam para alguma coisa.
Que beleza, não? Tenho certeza de que agora os bancos vão entender a mensagem e refletir sobre sua política empregatícia e responsabilidade social.
O que esse povo tem, que só vê festa, festa, festa, em tudo, até na desgraça? Porque sempre temos que fazer protestos vestindo fantasias, seguindo trios elétricos e pintando a cara?
Há quem defenda a não-violência nos protestos. Para esses, digo ser necessário redefinirmos o conceito de violência: nosso governo espera que o cidadão sobreviva com o salário de R$465,00 (janeiro 2009) que devem ser suficientes para arcar com seus direitos constitucionais: moradia, alimentação, transporte, sáude, educação, cultura. Isso não é violência o suficiente? “Não, não é violência física” – responderão a maioria. E não é violência FÍSICA exigir do trabalhador uma jornada diária de nove horas, cinco ou seis dias na semana, e esperar que ele tenha uma vida digna com QUATROCENTOS E SESSENTA E CINCO REAIS?
Se isso já não basta pra caracterizar a violência, podemos citar o salário, por exemplo, de um deputado. Dezesseis mil reais. Mas com todas as regalias, verba para isso, auxílio para aquilo, um deputado federal custa em média R$98.728,00 mensais para os cofres públicos. Exatamente isso: para o SEU dinheiro. (fonte http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_514168.shtml).
Só para lembrar, nos meses de agosto e setembro passados (por ocasião das eleições) eles trabalharam (nos dois meses somados) a incrível jornada de seis dias! Vou repetir: seis dias em sessenta. Quase a mesma quantidade das minhas folgas remuneradas no período, ganhando doze vezes mais.
Os protestantes de hoje que me desculpem, mas foram a bola da vez por estarem na mídia. Minha bronca aqui não com a inocência e ingenuidade de suas ações estapafúrdias e patetas. É com o incrível senso comum de que os protestos pacíficos e não violentos funcionam para alguma coisa.
Quando nossa gente vai entender que somos vítimas diária de uma violência sem limites?
E que "pintar a cara" e "usar fantasia" é coisa de palhaço?
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